No dia 11 de dezembro foi realizado um plantio de mudas de espécies nativas na área administrativa do Parque Estadual Alberto Löfgren (PEAL), na capital paulista, no gramado em frente à Casa das Reservas da Biosfera. Ao todo, foram plantados 27 exemplares de espécies nativas como grumixama, jatobá, jequitibá, palmeira-juçara e pau-brasil.
O plantio foi promovido em conjunto pelo Instituto Florestal (IF), pela Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV) e pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA).
O preparo do solo e das mudas foi orientado pelo pesquisador científico do IF Osny Tadeu de Aguiar, bem como a escolha das espécies. O evento contou com a presença de uma série de funcionários da casa, além de amigos e parceiros, a destacar Luis Alberto Bucci, diretor geral do IF, Rodrigo Castanho, coordenador da RBCV, Clayton Lino, presidente da RBMA, Luciana Ferreira, diretora geral do Instituto Geológico, Anita Correia, presidenta do Conselho da RBCV, representantes do Museu Florestal “Octávio Vecchi”, monitores do PEAL, entre outros.
O evento fez parte da campanha Bosques da Memória, lançada em todo o Brasil no dia 12 de dezembro. O novíssimo bosque das Reservas da Biosfera recebeu ainda uma placa de identificação, seguindo o padrão dos outros plantios da campanha.
“Os plantios são ao mesmo tempo ações locais e globais, pois estão sendo feitos por todo o país e estão articulados internacionalmente, já que a campanha marca o início da Década da Restauração de Ecossistemas 2021-2030, declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, explica Rodrigo Castanho.
Bosques da Memória
O ano de 2020 foi bastante difícil devido à pandemia, à crise climática e às tragédias ambientais, como os incêndios e os desmatamentos, que destruíram muitas florestas no Brasil. O grande objetivo da campanha Bosques da Memória é plantar árvores e recuperar florestas, como um gesto simbólico em homenagem às vítimas da Covid-19 e em agradecimento aos profissionais de saúde no Brasil.
A campanha é um convite à ação pela qualidade ambiental de nosso planeta. Por meio do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, é possível colaborar no combate aos efeitos das mudanças climáticas, contribuindo para a conservação da biodiversidade e perenizando um espaço simbólico e concreto de celebração da vida de tantos familiares e amigos que faleceram em virtude da Covid-19.
Bosques da Memória é uma campanha desenvolvida de forma participativa e colaborativa, promovida em conjunto pela Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), pela RBMA e pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. A ação está aberta às pessoas e instituições interessadas, contando, desde o início, com organizações parceiras, como a Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena) e a Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), que também já realizaram os plantios dos primeiros bosques.
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